segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Saúde e bem-estar


O nosso amigo Sol

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O sol é fundamental para a vida no planeta. O efeito de suas radiações sobre a pele humana depende de fatores como a cor da pessoa, o tempo de exposição, o período do dia, a latitude e a estação do ano. Moderadamente, as radiações solares são benéficas ao organismo e seus efeitos são sentidos em vários  níveis. O sol é fundamental para a produção de vitamina D para a pele, importante cofator de várias reações de fixação de cálcio aos ossos. A vitamina D também atua em nível cardiovascular, ajudando a modular a tensão arterial, além de influir na inibição de vários tipos de cânceres.
No processo de formação da melanina a partir da tirosina, também se formam alguns subprodutos de grande importância, como a dopamina, que é um neurormônio considerado do prazer e da alegria. Talvez seja por isso que os povos trópicos, que tomam mais sol e consequentemente têm mais melanina, mais vitamina D e também mais dopamina, sejam mais atraentes, mais alegres, festivos e extrovertidos que os povos que habitavam as grandes latitudes, em que a incidência solar é menor.
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Como tudo na vida, também a radiação sola em excesso pode causar sérios prejuízo ao organismo. O sol, nosso Astro-Rei, ilumina nosso planeta, emitindo um complexo de radiações que vão desde o espectro visível ao invisível. O espectro visível, como o nome já diz, é a energia na forma da luz que agente que agente vê e que ilumina o dia. Contudo, existem algumas faixas de radiações emitidas pelo sol que não conseguimos ver. Entre as radiações invisíveis, encontram-se as radiações infravermelhas, que sentimos na forma de calor, e as radiações ultravioletas (UV), que, à primeira vista, não são percebidas pelos nossos sentidos. Das aulas de Física sabemos que, quanto menor for o comprimento de onda da radiação, maior será sua capacidade de penetração em um corpo. Com o sol não é diferente. O calor que sentimos ao sol é provocado pelas radiações infravermelhas, que têm baixa penetração sobre a pele. Já as radiações ultravioletas (UV) têm comprimento de onda menor e maior penetrância sobre a pele, sendo, por isso, mais propensas a induzir reações fotoquímicas.
              
               Paradoxalmente, dentro do espectro UV, as radiações ultravioleta longas (UVL), que são as ondas de maior comprimento e que penetram menos, são as mais perigosas. Justamente por que penetram menos na pele, restringem seu campo de ação à epiderme e à derme, onde se encontram as camadas de células germinativas responsáveis pelo fotoenvelhecimento e as fibras de sustentação. As radiações UVL atuam silenciosamente produzindo quantidades expressivas de radicais livres que estimulam de modo direto e indireto os melanócitos a produzir grandes quantidades de melanina, visível na forma de bronzeamento. Então, a mesma radiação benéfica também pode ser catastrófica, se utilizada incorretamente, podendo levar desde a produção de simples processos inflamatórios até graves queimaduras, sem falar na real possibilidade de ocorrerem mutações genéticas malignas e comportamentos celulares anormais.


Fonte.: Dr. José Kacowicz - Livro do 4º Congresso Científico Latino-Americano de Estética. Saúde e bem-estar.

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